A Regulação tem sido consistentemente o caminho mais lucrativo para receitas de baterias no PJM desde que a primeira entrou em operação.
Nos últimos três anos, a Regulação superou consistentemente as Reservas Sincronizadas e Primárias – e, em alguns momentos, até rivalizou com os preços de Energia em Tempo Real durante períodos de alta volatilidade.
Esse tem sido o principal motivo para a Regulação se tornar o mercado preferido da maioria dos novos sistemas de armazenamento de energia por baterias (BESS) no PJM. Além dos preços atrativos, a Regulação possui um perfil de despacho previsível e permite que as baterias acumulem compromissos de capacidade – e, consequentemente, receitas – ao longo de horas consecutivas, proporcionando ganhos superiores aos um ou dois ciclos diários permitidos pela arbitragem de energia.
As receitas médias dos sistemas de armazenamento por baterias (BESS) no PJM mostram que a Regulação e a Resposta de Frequência são responsáveis pela maior parte dos ganhos.
Até o primeiro trimestre de 2025, as 19 baterias que reportaram seus ganhos nos Relatórios Trimestrais da Comissão Federal de Regulação de Energia (FERC) obtiveram uma média de $832/MW-dia, equivalente a $304/kW-ano, com 86% desse valor vindo da Regulação.
Entre 21 e 23 de janeiro, os ganhos das baterias ultrapassaram $3.000/MW-dia enquanto o PJM enfrentava seu dia mais frio em quase uma década. A onda de frio gerou demanda recorde e preços elevados em tempo real, impulsionando significativamente as receitas de Regulação.
Mas o que acontece quando muitas baterias buscam o mesmo volume fixo de valor?
Essa vantagem pode não durar muito mais tempo.
Este artigo explora uma questão crítica para desenvolvedores, investidores e otimizadores de BESS:
O mercado de Regulação do PJM já está saturado – e se não, quando estará?
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